Alguns jornalistas, ou a maioria, tem em suas mãos o poder de informar, de divulgar fatos e acontecimentos importantes para todos. Mas isso não é o que acontece, muitas vezes divulgam o que querem. E aquilo que poderia ser de utilidade nem sempre passa as devidas informações para as pessoas.
Podemos citar vários exemplos onde, mesmo sem intenção, uma notícia mal divulgada tenha causado transtorno e até mesmo muita confusão. Sem contar a manipulação, mentiras e argumentos no meio das notícias para dar mais ênfase ou conteúdo às matérias, muitas vezes inventadas ou acrescentadas de forma duvidosa.
Orsom Welles é um exemplo. Mesmo não sendo jornalista, liderou uma encenação teatral realizada no radio em 1938, como se fosse uma reportagem. Levou o pânico à população e gerou um caos terrível nos Estados Unidos. Temos também Stephem Glass que, com mentiras, conseguiu criar matérias para uma das revistas mais importantes no meio político e econômico dos Estados Unidos, em 1998.
Só foi desmascarado após investigação realizada por outra empresa de comunicação. E não pára por aí. Se formos atrás de todos os fatos e notícias que já causaram algum transtorno ou geraram algum aborrecimento, teríamos páginas e mais páginas para ler.
Até que ponto existe realidade no que lemos? Não temos como saber ao certo, mas não quer dizer que devamos agora evitar a busca de informações sólidas. Cabe à classe jornalística, verdadeiramente comprometida com a ética, o dever de investigar, apurar e sempre agir com responsabilidade na hora de reproduzir os fatos em forma de notícias.